sexta-feira, 30 de junho de 2017

Tecnologia no Ambiente Escolar

A experiência de preparar uma aula envolvendo a tecnologia, para mim não apresentou dificuldade. A facilidade para lidar com os programas e softwares disponíveis, agilizou o processo e o tornou mais prazeroso.Eu particularmente tenho um apego muito grande ao GeoGebra, ao meu ver, ele auxilia muito no momento de visualização e abstração do conceito, na parte geométrica principalmente.

 



A maior dificuldade está em associar o software, o conteúdo, o grau de conhecimento dos alunos e a dinâmica de aula. A escolha do conteúdo a ser abordado é um ponto fundamental. Este deve ser uma continuidade do que o aluno já está vendo em sala de aula. Há diversos conceitos e conteúdos que podem ser abordados por meio de softwares disponíveis gratuitamente na rede, porém é necessário preparar muito bem a aula para que esta não fuja do controle do professor. O preparo de um passo-a-passo entregue impresso aos alunos facilita, e muito, o processo.



Toda experiência é válida, está só teve á contribuir para o caminho que pretendo percorrer futuramente, exercendo a profissão de professor. Acredito que a tecnologia não deve ser deixada de lado no processo educacional. Como esta já se faz presente no cotidiano do aluno, exclui - lá do ambiente escolar só trará pontos negativos. Vale a pena investir tampo e dedicação em curso de aperfeiçoamento, estes só tendem a acrescentar na profissão. 

terça-feira, 27 de junho de 2017

O Contato com o Ambiente Escolar

Os estudantes do curso Matemática-Licenciatura realizaram uma pesquisa em algumas escolas do sul de Santa Catarina. O intuito era conhecer a realidade destas em questão aos avanços tecnológicos, mais especificadamente o uso destes no ambiente de ensino. O resultado de certo modo foi negativo. Os professores da área de matemática raramente utilizam dos meios disponíveis para facilitar, ou ainda despertar o interesse, no momento de estudo.

Outra informação foi que os laboratórios não estão em uso ou ainda não existem em algumas escolas. O corte dos monitores de laboratório foi um dos principais motivos para reduzir o uso destas salas segundo as escolas. Porém, acredito que com uma aula bem planejada, não se faz necessário a presença de um monitor no laboratório.
As entrevistas direcionaram-se também aos professores. Eles afirmam usar pouco as tecnologias por falta de cursos de aperfeiçoamento o que torna o contato com estas um pouco mais lento e trabalhoso. Outro motivo levantado foi a estrutura física das escolas. O que é realmente uma pena, já que o uso das tecnologias só tente a enriquecer o aprendizado.
De modo geral, foi muito interessante ter contato com os possíveis ambientes de trabalho, pois foram nestas entrevistas que conhecemos a realidade das escolas e os dispositivos disponíveis nelas. Além de claro, as barreiras que serão encontradas futuramente.

É cada vez mais visível que as escolas não estão andando em conjunto com os avanços tecnológicos. Muitas até disponibilizam dos equipamentos, porém os mesmo são “deixados de lado”, e o método tradicional, quadro e caneta, é o que toma a frente. Trata-se de uma necessidade, atualizar-se da mesma forma que os alunos. O método tradicional não precisa ser deixado de lado, porém este pode andar em conjunto sim, com as tecnologias. 

segunda-feira, 15 de maio de 2017

GeoGebra...

Criado por Markus Hohenwarter com o intuito de ser utilizado no ambiente de sala de aula. O programa permite realizar construções geométricas com a utilização de pontos, retas, segmentos de reta, polígonos etc., assim como permite inserir funções e alterar todos esses objetos dinamicamente, após a construção estar finalizada. Equações e coordenadas também podem ser diretamente inseridas.
O  GeoGebra é capaz de lidar com variáveis para números, pontos, vetores, derivar e integrar funções, e ainda oferecer comandos para se encontrar raízes e pontos extremos de uma função. Com isto, o programa reúne as ferramentas tradicionais de geometria com outras mais adequadas à álgebra e ao cálculo. Isto tem a vantagem didática de representar, ao mesmo tempo e em um único ambiente visual, as características geométricas e algébricas de um mesmo objeto. A partir de sua versão 5.0, o aplicativo também disponibiliza a possibilidade de trabalhar com a geometria em três dimensões.
Com o GeoGebra você aprende geometria, funções e álgebra com muita facilidade no PC. O softwear é a ferramenta ideal para entender melhor todos os mistérios da álgebra, do cálculo e da geometria. Ele traz os recursos que você precisa para fazer e analisar equações. Desenhe também figuras com pontos, vetores, curvas, parábolas. Trabalhe com derivadas e represente funções matemáticas mediante gráficos.
O programa é grátis e está disponível para download em português o site  https:// geogebra.softonic.com.br/.


Abaixo segue uma atividade de construção de pirâmides de base Quadrada e Triangular...

Uma das análise possível de se fazer é que o Software, no momento em que você esta construindo a pirâmide já informa o valor de cada elemento da mesma, sendo que para encontrar o valor total, da área por exemplo, é necessário somar a medida de cada uma, na pirâmide de base quadrada temos 5 faces, logo a área total será a soma destas. O volume que usualmente é encontrado pela formula V= Ab.H (área da base vezes a altura), já é disponibilizado no programa, sem a necessidade de cálculo, sendo possível aplicar a fórmula para conferir o resultado. As medidas de aresta, área, volume e demais característica estão todas disponíveis na janela do lado esquerdo do aplicativo, pois o mesmo de um lado, mostra a álgebra, do outro lado, a geometria.

Texto desenvolvido com base em:

Para melhor observar as imagens, clique nelas!!!

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Licenças Creative Commons

Para melhor desenvolver o tema abordado no texto anterior vamos falar um pouco mais sobre as Licenças Creative Commons. Para  explica-lás vou expor alguns exemplos onde as mesmas podem ser encontradas.  Em primeiro lugar um exemplo mais amplo, não específico do texto/artigo, mas sim do site.


A imagem a cima mostra a página que é aberta quando se seleciona um artigo no site Scielo (http://www.scielo.br/), logo a baixo se encontra o símbolo do Creative Commons e os dizeres: “Todo conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons”. Como o site Scielo trata-se de uma revista de publicações acadêmicas, nem todos os artigos presentes contêm uma licença própria e por isso generalizam a licença.
A licença presente então neste site, mesmo que de forma generalizada, trata-se da CC BY-NC, cuja permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.


Agora, de forma mais específica, no texto cujo título esta presente na imagem a cima, a licença presente é a CC BY-NC-ND, a mesma é a mais restritiva das seis licenças principais, só permitindo que outros façam download dos seus trabalhos e os compartilhem desde que atribuam crédito a você, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.
Os arquivos disponíveis no site matemática multimídia (http://m3.ime.unicamp.br/) também vêem acompanhados de uma dizer sobre a licença do mesmo, segue a baixo: 
Capa do arquivo 
Final do Arquivo

Como se pode ver na imagem, a licença Creative Commons esta presente na capa do arquivo e também na ultima página do mesmo. Esta define ser permitido copiar, distribuir, exibir, executar a obra e criar obras derivadas, mas não é permitido o uso comercial ou o relicenciamento sobre uma licença mais restritiva. Os demais arquivos visitados neste site possuíam a mesma licença exposta a cima.

Para concluir...

A Creative Commons é uma organização independente sem fins lucrativos que provê um conjunto de licenças de copyright padronizadas. As licenças e instrumentos de direito de autor e de direitos conexos da Creative Commons promovem um equilíbrio capaz de integrar legislações de direito de autor e de direitos conexos. Os instrumentos fornecem a todos, desde criadores individuais até grandes empresas, uma forma padronizada de atribuir autorizações de direito de autor e de direitos conexos aos seus trabalhos criativos.
Todas as licenças Creative Commons têm em comum muitas características importantes, elas ajudam os criadores (a quem chamamos de licenciantes, se utilizam os nossos instrumentos) a manter o seu direito de autor e os seus direitos conexos, ao mesmo tempo que permitem que outras pessoas copiem, distribuam e façam alguns usos do seu trabalho (pelo menos, para fins não comerciais). Todas as licenças Creative Commons são aplicáveis em todo o mundo e não afetam os direitos atribuídos por lei aos usuários de trabalhos criativos protegidos por direito de autor e/ou direitos conexos.


Texto desenvolvido com base em:
http://www.sibi.usp.br/noticias/licencas-creative-commons-saiba/
https://creativecommons.org/licenses/?lang=pt_BR


Obs.: Aumentar a imagem iria desconfigura-lá, caso não consiga visualizar, clique na imagem!

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Recursos Educacionais Abertos

Os Recursos Educacionais Abertos, também conhecidos como REA tratam-se de materiais de ensino, aprendizado e pesquisa, fixados em qualquer suporte ou mídia, sob domínio público ou licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. Todo conteúdo utilizado para fins educacionais podem ser classificado como REA, entre eles: livros, planos de aula, softwares, jogos, resenhas, trabalhos escolares, vídeos, áudios, imagens entre outros compreendidos como bens educacionais essenciais ao usufruto do direito de acesso à educação e à cultura. Segundo UNESCO apud Santos (2013) são “recursos de ensino, aprendizagem e pesquisa que estejam em domínio público, ou que tenham sido disponibilizados com uma licença de propriedade intelectual que permita seu uso e adaptação por terceiros”.

           

Os REA, em grande parte gratuitos, são constituídos por projetos financiados, contribuições voluntárias, instituições filantrópicas ou em alguns casos financiados com recursos públicos. Outro caso que pode ocorrer é o REA baseado em publicidade, onde os acessos e os conteúdos disponibilizados também se tornam gratuitos, mas de forma geral os REA’s são relacionados à direitos autorais.

A disponibilização e distribuição dos conteúdos disponíveis em REA ocorrem por meio de licenças, entre elas podemos citar seis. Segue a baixo imagem explicativa, sobre a liberdade de cada uma e as atribuições.


O site “REA” (http://www.rea.net.br/site/) traz uma extensa lista sobre algumas razões de porque REA deve ser algo relevante no dia a dia da educação. Dentre estas características muitas se assemelham as que Santos (2013, p.30-31) aborda, como sendo tratadas por estratégias diversas.
• Para facilitar o acesso de todas as pessoas ao conhecimento;
• Para garantir a liberdade e a criatividade de produção;
• Para incentivar práticas de colaboração, participação e compartilhamento;
• Para levar a tecnologia para a sala de aula de uma maneira produtiva, planejada e que promova a ideia de autoria entre professores e alunos;
• Para incentivar que educadores e estudantes sejam reconhecidos como autores;
• Para permitir o acesso à educação a quem está na escola e a quem não está;
• Para melhorar o conteúdo que já existe e permitir que sejam apropriados e adaptados a realidades locais;
• Para uma educação de qualidade, acessível e que integre distintas formas individuais de aprendizagem.
• Para incentivar a produção de conteúdos locais e incentivar o compartilhamento de recursos de aprendizagem entre instituições, acadêmicos e dentro das comunidades de prática;
• Para permitir que o material didático e outros recursos pedagógicos sejam melhorados e compartilhados universalmente;
• Para atuar como uma ferramenta de marketing, onde os alunos podem visualizar recursos produzidos por uma instituição antes de decidirem estudar nela;
• Para incentivar o compartilhamento de recursos de aprendizado entre instituições, acadêmicos e comunidades de pratica;
• Para encorajar o desenvolvimento, aceitação e adaptação de ferramentas e padrões técnicos abertos que têm o potencial de aumentar a produtividade local e o uso por professores e alunos;

Santos (2013, p.30-31) ainda cita que os “Repositórios REA podem ter um potencial de ajudar alunos com baixo desempenho. Conteúdos, atividades e jogos extracurriculares poderiam apoiar a retenção e progressão dos alunos no ensino fundamental”.
Diante desta extensa lista não há como negar que os REA vêem para agregar ao ensino em geral. O processo educacional da atualidade é complexo, o REA aparece como uma forma de universalização do processo educacional disponibilizando acesso a informações de qualidade com custos acessíveis (ou ainda sem custos) não só para os aprendizes, mas também para professores.
Exemplos de REA

Scielo
Trata-se de uma “revista online” com publicação de produções acadêmicas. Muito utilizada para pesquisas Científicas. Contém ampla quantidade de conteúdos. Fácil acesso, pois disponibiliza a barra de pesquisas, classificando-as ainda por ordem alfabética.



LUME – Repositório Digital


Repositório digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em três idiomas, fácil acesso com links que direcionam a o que o “navegador” procura, além da guia de buscas. Em relação a direitos autorais no rodapé da pagina é encontrada a seguinte descrição “O autor é titular dos direitos autorais dos documentos disponíveis neste repositório e é vedada, nos termos da lei, a comercialização de qualquer espécie sem sua autorização prévia”.


LabVirt


Relacionado exclusivamente a área de Física e Química, as demais definições se encontram na imagem. Bem organizado, com campo de busca como os demais. Disponibiliza de um fórum e de uma guia chamada “ consulte um físico”, o que dá a entender que estão disponíveis para esclarecimentos de dúvidas, o que o torna muito interessante!!


Tratando-se da área da matemática indico o REA “Matemática Multimídia” 


Trata-se de um REA realmente completo, campo de busca, links que direcionam de forma clara ao que se procura. A parte mais atraente deste REA é a parte multimídia, que trás experimentos, vídeos, softwares e áudios. Vale a pena conferir!


Texto desenvolvido com base:

Santos, Andréais Inamorato dos. Recursos Educacionais Abertos no Brasil – São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2013.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Tecnologias no Ambiente Escolar

Tratando-se de tecnologias na atualidade, a presença das mesmas no cotidiano familiar tem se tornado cada vez mais forte. Muitos jovens, ao acordar, a primeira coisa que fazem é checar suas redes sociais, responder mensagens, para depois seguir com sua rotina cotidiana, que por sinal envolve, quase que totalmente, as tecnologias, já que as mesmas estão por toda parte.


No ambiente escolar os alunos, que tem uma rotina totalmente ligada às tecnologias (TV, internet, celular, tablet, entre outros...), se deparam com um ambiente totalmente diferente com o que estão habituados em casa. Segundo Valente (2003), “para alguns estudantes é muito complicada essa freada brusca e sua natural agitação acaba sendo vista como indisciplina, tornando assim ainda mais difícil a atividade docente” (VALENTE, 2003, sp).
Este é um dos momentos onde fica clara a necessidade de mudança no sistema de ensino. É necessário encontrar formas de cativar o aluno, e assim despertar a vontade dos mesmos de estar presente “de corpo e alma” no ambiente escolar. É necessária vontade de ensinar e interesse por aprender, por parte tanto do professor como também do aluno.

Muitos docentes se fecham a ideia de “atualização” no modo de ensino, muitas vezes por não conhecer acabam discordando e não se abrindo para novas possibilidades. Há também os docentes que “acham bonito”, conhecem, porém não utilizam. E (para nossa sorte) há aqueles que realmente aderem a ideia, trazendo para sala de aula atividades que despertam o interesse dos alunos, adaptando os métodos de ensino à realidade dos mesmos, neste caso não a realidade econômica ou do lugar onde vivem (o que também pode sim ser abordado), mas sim a realidade tecnológica, os meios que o aluno usa no dia-a-dia para estar conectado.
Os professores recém formados já ingressam no ambiente escolar com este papel a se cumprir. Por “sair do forno” agora, os mesmo já vêm da graduação com uma visão diferente dos demais que já tem uma extensa carreira. Além de que, grande parte destes também fazem parte desta geração que é ligada a tecnologia.


Não se trata de liberar o uso dos celulares, tablets e afins em sala de aula, mas sim de incentivar o uso destas tecnologias de maneira “correta”. O professor como mediador de ensino deve mostrar os diferentes meios que estão disponíveis para uma pesquisa, as diferentes formas que um conteúdo pode ser abordado, os diferentes aplicativos educacionais que são disponibilizados. Trata-se de criar uma ponte entre o uso das tecnologias e o ensino, é ligar uma a outra para assim alcançar os resultados esperados da melhor forma possível.

Referência:
 VALENTE, Vânia. Comunicação e Educação: Práticas Vertentes, 2003

terça-feira, 28 de março de 2017

Reflexões acerca das Diferentes Gerações

Devido ao processo de globalização e ocorrência acelerada de mudanças é importante conhecer como cada uma das gerações se formou numa construção de cenário mundial, para assim, poder compreendê-las.



Em primeiro momento vamos tratar da “geração Baby Bommers”. A mesma nasceu no período de crescimento econômico, no final e após a segunda Guerra Mundial, por isso idealizavam atuar na reconstrução de um novo mundo pós-guerra. Presenciaram os movimentos feministas na luta pelos seus direitos. Foram educadas com rigidez e seguiam regras padronizadas em relação à disciplina e a obediência. São pessoas que não se abrem muito para questionamento e a principal preocupação está na busca pela estabilidade no emprego. São consideradas motivadas, otimistas e viciadas em trabalho. Durante sua trajetória, essa geração, foi educada para competir, trazida com muita disciplina, ordem e respeito pelos outros.
A “geração X”, por sua vez, é a geração que predomina no mercado na atualidade. Não se detém a padrões tão rígidos, apesar de certo conservadorismo em algumas questões. São, em sua maioria, filhos de pais separados, que trabalham fora. Viveram num momento de revolução e de luta política e social, presenciando escândalos políticos como o assassinato de Martin Luter King. Presenciaram a Guerra Fria, a queda do muro de Berlin, a AIDS e a modificação de conceitos impostos pela sociedade anterior, o que promoveu a adoção de um sentimento de patriotismo. Como profissionais essa geração valoriza o trabalho e busca ascensão profissional, sendo independente e autoconfiante. Alguns autores citam como características da geração x:
·         Busca da Individualidade sem a perda da convivência em grupo;
·         Maturidade e escolha de produtos de qualidade;
·         Ruptura com as gerações anteriores;
·         Maior valor a indivíduos do sexo oposto;
·         Busca por seus direitos;
·         Respeito à família menor que o de outras gerações;
·         Procura de liberdade;

Tratando-se da “geração Y” a mesma é constituída por indivíduos filhos da geração Baby Boomers e dos primeiros membros da geração X. Nasceram na era das inovações tecnológicas, da Internet, do excesso de segurança e do recebimento de estímulos constantes por parte dos pais. Oliveira (2009) acredita que a geração Y é motivada por desafios e interesse de ascensão rápida, buscando rotatividade nas empresas. A Geração Y também é conhecida por ter grande ambição, e é normal encontrar jovens dessa geração que trocam de emprego frequentemente, porque no emprego anterior não eram desafiados e não tinham oportunidade de crescer profissionalmente.
Já a “Geração Z” é formada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos portáteis e, preocupados com o meio ambiente. A geração Z não tem uma data definida. Pode ser integrante ou parte da Geração Y, já que a maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2009. Os componentes desta geração enxergam o mundo diferente. Sua relação com o tempo é outra, é online, a maneira como lidam com hierarquias e a autoridade é diferente das demais. Porém mesmo possuindo um amplo acesso às informações, por meio da internet, utilizando ferramentas como smartphones, tablets etc., os componentes desta geração não se aprofundam em nada. Alguns autores ainda citam a falta de compromisso com o trabalho como uma característica marcante.
Há ainda a “geração Alpha”, porém a mesma ainda não possuiu características precisamente definidas, a não ser que nascerão em um mundo conectado em rede. São os nascidos a partir de 2010, e poderão ser compostos por filhos, tanto da geração Y, como da geração Z.

Resumindo algumas destas informações em uma tabela, temos:




Um dos ambientes de maior influencia das mudanças entre as gerações é o mercado de trabalho. Diante destas mudanças, no ambiente empresarial as empresas precisam se manter atentas e preparadas para tais. Sendo um fator determinante para aumentar sua vantagem competitiva.

Um dos grandes desafios a serem enfrentados é a busca por políticas e programas internos que possam atrair e reter esses diferentes profissionais. O gestor de pessoas precisa identificar e entender essas diferenças para encontrar a melhor forma e estabelecer uma boa convivência entre as Gerações Baby Boomers, X, Y e Z, pois será comum as organizações terem esses indivíduos trabalhando juntos no mesmo setor com características, comportamentos e concepções de trabalho que se diferenciam uma da outra, com objetivo de reunir o que cada colaborador possui de habilidades e formar um todo para que alcancem o sucesso organizacional.
Tratando-se de Ambiente Educacional, a globalização força mudanças no sistema tradicional, as gerações mais recentes não se “contentam” com o sistema de ensino que se faz presente nas escolas atualmente (sem generalizar, claro!).  Porém, se faz necessário um novo sistema escolar, personalizado e hibrido, com foco na autonomia e aprendizado do aluno, já que o mesmo está se tornando cada vez mais independente.

Neste momento é necessário que pais e professores acreditem na potencialidade dos alunos e organizem para os mesmo, experiências que possibilitem interagir com saberes formalizados. É necessário desenvolver nas crianças habilidades que servirão de alicerce para enfrentar os desafios cotidianos, sem deixar de lado os valores sociais!






Para uma comparação mais profunda entre as Gerações X e Y no mercado de trabalho recomendo a leitura presente no seguinte link: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/comportamento-das-geracoes-x-e-y/81940/

Fontes de Pesquisa: