quarta-feira, 19 de abril de 2017

Tecnologias no Ambiente Escolar

Tratando-se de tecnologias na atualidade, a presença das mesmas no cotidiano familiar tem se tornado cada vez mais forte. Muitos jovens, ao acordar, a primeira coisa que fazem é checar suas redes sociais, responder mensagens, para depois seguir com sua rotina cotidiana, que por sinal envolve, quase que totalmente, as tecnologias, já que as mesmas estão por toda parte.


No ambiente escolar os alunos, que tem uma rotina totalmente ligada às tecnologias (TV, internet, celular, tablet, entre outros...), se deparam com um ambiente totalmente diferente com o que estão habituados em casa. Segundo Valente (2003), “para alguns estudantes é muito complicada essa freada brusca e sua natural agitação acaba sendo vista como indisciplina, tornando assim ainda mais difícil a atividade docente” (VALENTE, 2003, sp).
Este é um dos momentos onde fica clara a necessidade de mudança no sistema de ensino. É necessário encontrar formas de cativar o aluno, e assim despertar a vontade dos mesmos de estar presente “de corpo e alma” no ambiente escolar. É necessária vontade de ensinar e interesse por aprender, por parte tanto do professor como também do aluno.

Muitos docentes se fecham a ideia de “atualização” no modo de ensino, muitas vezes por não conhecer acabam discordando e não se abrindo para novas possibilidades. Há também os docentes que “acham bonito”, conhecem, porém não utilizam. E (para nossa sorte) há aqueles que realmente aderem a ideia, trazendo para sala de aula atividades que despertam o interesse dos alunos, adaptando os métodos de ensino à realidade dos mesmos, neste caso não a realidade econômica ou do lugar onde vivem (o que também pode sim ser abordado), mas sim a realidade tecnológica, os meios que o aluno usa no dia-a-dia para estar conectado.
Os professores recém formados já ingressam no ambiente escolar com este papel a se cumprir. Por “sair do forno” agora, os mesmo já vêm da graduação com uma visão diferente dos demais que já tem uma extensa carreira. Além de que, grande parte destes também fazem parte desta geração que é ligada a tecnologia.


Não se trata de liberar o uso dos celulares, tablets e afins em sala de aula, mas sim de incentivar o uso destas tecnologias de maneira “correta”. O professor como mediador de ensino deve mostrar os diferentes meios que estão disponíveis para uma pesquisa, as diferentes formas que um conteúdo pode ser abordado, os diferentes aplicativos educacionais que são disponibilizados. Trata-se de criar uma ponte entre o uso das tecnologias e o ensino, é ligar uma a outra para assim alcançar os resultados esperados da melhor forma possível.

Referência:
 VALENTE, Vânia. Comunicação e Educação: Práticas Vertentes, 2003

Nenhum comentário:

Postar um comentário